Categoria compareceu em grande número à assembleia. |
No dia nacional de
paralização o Sintepp subsede Pirabas realizou uma grande assembleia onde foram
discutidas as medidas propostas pelo governo de Michel Temer para superar a
crise, que na opinião dos sindicalistas, se aprovadas, comprometerão os
investimentos em áreas prioritárias como saúde e educação.
Sindicalistas e autoridades políticas participaram do evento |
A assembleia ocorrida
no auditório do Salão Paroquial na manhã de sexta-feira (11) contou com a
participação de um público de aproximadamente 300 pessoas, em sua grande
maioria de filiados. Segundo a coordenadora geral do Sintepp local Cláudia
Antônia, o momento é de prestar esclarecimentos à categoria. “enquanto
profissionais e cidadãos temos a necessidade de conhecermos de que forma essas
medidas impactarão nossas vidas, e o nosso sindicato tem por obrigação prestar
esclarecimentos aos nossos filiados e a sociedade em geral” – disse a
sindicalista na abertura da assembleia.
Tiago Barbosa e Jonner Vieira foram palestrantes no evento |
A aprovação da PEC
241 pela câmara dos deputados, posteriormente transformada em PEC 55 ao
tramitar no senado federal, foi a principal pauta discutida na assembleia sendo esclarecidos
aos filiados de como o sistema de educação pública no país será impactado caso
venha a se confirmar a aprovação da proposta. A PEC 241 propõe mudanças na
constituição de 1988 tendo como principal medida o congelamento dos
investimentos em serviços públicos essenciais a população durante 20 anos, o
que para o sindicalista Tiago Barbosa representa o fim de programas
estratégicos voltados para a promoção da pesquisa, do ensino e extensão e,
consequentemente, o sucateamento das universidades públicas, o que comprometerá
o desenvolvimento do conhecimento científico e a soberania do país.
No âmbito da política
local a assembleia através de abaixo assinado enviará a câmara de vereadores
requerimento que solicita em regime de urgência o encaminhamento ao plenário da
casa a reformulação da lei nº 331/91 que trata do regime jurídico único dos
servidores municipais, no intuito de estabelecer novas vantagens e garantias
trabalhistas. No entendimento do Sindicato a redação da lei em vigência agride
direitos constitucionais como a perda do direito de férias ao gozar do direito
da licença prêmio.
Durante a assembleia
muitos profissionais revezaram-se nos discursos demonstrando preocupação diante
das propostas pretendidas pelo governo.
A assembleia contou
com a participação da secretária municipal de educação Antônia Andreia Souza e
da vereadora Luciana Carneiro que foram solidárias a preocupação da classe.