Trabalhadores de Pirabas
aderem à paralisação nacional
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Na manhã seguinte, usando faixas e apitos,
intercalando discursos em favor das reivindicações propostas pela categoria e a
conhecida música do Legião Urbana “Que país é esse?” os trabalhadores saíram
em passeata de frente a sede do Sintepp, passando pelas escolas Dircélia Koury
Palmeira e Guajarina Menezes, onde pretendiam entregar os panfletos
explicativos sobre a paralisação aos colegas de trabalho que se encontravam nas
unidades de ensino. Porém, segundo os manifestantes, encontraram as escolas com
os portões fechados, o que impossibilitou a entradas dos profissionais.
A passeata teve continuidade até o prédio da
prefeitura municipal, onde também encontraram as portas fechadas. Após alguns
minutos, a gestão aceitou conversar com uma comissão formada pelos
manifestantes.
Além das propostas a nível nacional, como o aumento
dos percentuais para investimentos na área, como por exemplo, a destinação de
50% dos recursos obtidos com a exploração do pré-sal, a categoria também fez
suas reivindicações a nível local. Em conversa com o secretário de planejamento
e gestão, Jaime Gilberto, os profissionais reprovaram a proposta de reajuste
salarial apresentada pelo governo municipal de R$ 55,37 e exigiram ainda, melhorias nas condições de trabalho dos profissionais em educação, considerando a
defasagem do atual do PCCR.
Na conversa com Jaime Gilberto, também foram
colocadas em pauta o abono da falta pelo dia de paralisação o cumprimento da
hora atividade após o horário de expediente, como havia anunciado a secretária
Anaide Maia em reunião anterior, e a formação de uma comissão para discutir o
PCCR.
Ao ouvir as reivindicações, o secretário garantiu à
comissão de representantes que não haveria retaliações aos manifestantes, como
foi especulado na noite anterior, inclusive com a garantia de que as faltas
seriam abonadas pelo dia de paralisação. Sobre a obrigatoriedade do cumprimento
da hora atividade, os profissionais não mais precisarão cumprir horário após as
aulas, segundo afirmou o secretário. Com relação ao PCCR o governo prometeu
receber uma comissão designada pelo sindicato para analisar o atual texto do
plano, considerado ultrapassado pela categoria.
Como parte das reivindicações,
o Sintepp solicitou ainda a melhoria nas condições de trabalho nas escolas das
zonas urbana e rural; redução da carga horária aos profissionais do corpo de
apoio; qualidade na merenda escolar; melhoria na qualidade do transporte
escolar e segurança nos ramais.
Aproximadamente 100 pessoas participaram da passeata. O governo prometeu junto com a comissão do Sintepp fazer a revisão do PCCR.
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