![]() |
Foto/Arquivo: Paulinho Pinheiro |
Nada de
cálculos matemáticos ou concentração na prova marcada pela regularidade. O que
moveu os irmãos Murilo e Marcelo Gonçalves a participarem pela primeira vez do
Rallye do Sol foi o espírito de aventura em um fusca cross, totalmente adaptado
para encarar os locais com obstáculos. Eles levaram cerca de seis meses para
deixar a herança de família pronta para a competição, em um investimento de
aproximadamente R$ 10 mil.
![]() |
Foto: Gustavo Pêna |
Esse fusca é
de 1984 e adaptamos para participar do Rallye do Sol. Estamos participando pela
primeira vez de um evento tão grande, então é um desafio. Não estamos muito
preocupados com o tempo que vamos levar para cruzar a linha de chegada. O nosso
objetivo é participar e conseguir completar o percurso – disse Murilo, que foi
o piloto e teve Marcelo como navegador - responsável por dar as coordenadas do
trajeto ao motorista.
Já um grupo
de 15 pessoas entre amigos e familiares chamado de “Siga-me os bons” participa
no rallye há quatro anos. São três pilotos de moto, enquanto que o restante
fica dividido em três carros para dar apoio aos competidores. Entre eles está
Felipe Almeida, que ficou em quinto lugar na prova do ano passado.
- Me
preparei mais para a prova nesse ano. Foi muito planejamento e organização. É
importante também contar com essa equipe de apoio, que dá todo o suporte para
que nós, pilotos, possamos chegar até o final com mais vontade e segurança.
Apesar da gente querer competir, o Rallye do Sol proporciona um momento de
muita confraternização entre amigos e familiares.
![]() |
Foto/Arquivo: Paulinho Pinheiro |
- É preciso
muita habilidade nas curvas, que são bastante difíceis, além dos lagos, onde
geralmente os quadriciclos afundam. Mas para quem quer participar de um rallye
como o do Sol, é preciso estar preparado para encarar tudo. É por isso que essa
parceria, essa cooperação entre os participantes é muito importante na hora das
dificuldades, pois todo mundo se ajuda – disse Rondinelli.
Após passar
por 40 localidades e municípios, a primeira moto deve concluir o Rallye do Sol
por volta das 16h30. De acordo com Fernando Maia, presidente da Federação
Paraense de Automobilismo (Fepauto), a edição 2014 do rally conta com uma
novidade.
![]() |
Foto/Arquivo: Paulinho Pinheiro |
Um dos
pontos mais críticos da rota acontece em território pirabense com a travessia
do rio Axindeua, às proximidades da Vila Nova II. Com o nível da água em 1
metro de profundidade, num leito de pedras e irregularidades, os pilotos demonstram
arrojo e habilidade no último obstáculo natural antes da chegada em Salinas
O Rallye do
Sol é promovido pela Federação Paraense de Automobilismo (Fepauto) e Federação
Paraense de Automobilismo (Fepam), em parceria com as Organizações Romulo
Maiorana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.