![]() | |
Pedro Paulo, Carmem Ceres, Marinor, Luciano e Paulo Pinheiro |
Integrantes do
diretório municipal de Pirabas e filiados do Partido Socialismo e Liberdade
participaram do 2º Seminário político e eleitoral realizado na manhã e tarde do
último sábado, 09, no auditório da faculdade de medicina da UFPA, em Belém.
O evento promovido
pelo diretório estadual do PSOL contou com 27 delegações de municípios de
várias regiões do estado. Nas pautas, foram discutidos assuntos como a conjuntura
política nacional, a crise econômica, o impeachment da presidente Dilma, o
governo interino de Temer, bem como o ajuste fiscal praticado pelos dois
governos e claro, as eleições municipais.
O principal debate
girou em torno das coligações. Setores mais conservadores do partido defenderam
que o PSOL não amplie o arco de alianças para além das siglas que compõem a
frente de esquerda de oposição ao governo federal, condenando a aproximação com
outros partidos com histórico de fisiologismo e descomprometimento com a causa
do trabalhador, a exemplo do que fez o PT, que contaminou-se com a direita
satisfazendo os interesses da burguesia em detrimento aos trabalhadores
brasileiros. Foi o que defendeu Neide Solimões entre outros oradores.
No contraponto, outras
vertentes consideradas progressistas defenderam o reagrupamento dos partidos de
esquerdas e lideranças discordantes de suas direções, que veem no PSOL a
possibilidade de construção de um novo campo de esquerda para o enfrentamento
às políticas neoliberais iniciadas no governo Dilma e que agora encontram-se em
franca expansão no governo Temer. Discursos que foram defendidos por figuras
conhecidas da legenda como a vereadora Marinor Brito e o ex senador José Nery.
INTERIOR
Com o período
convencional se aproximando, as orientações do partido quanto às possibilidades
de coligação preocupam as lideranças do PSOL no interior do estado. Como na
maioria das cidades do interior paraense não existem os partidos que compõem a
conhecida frente de esquerda configurada em Belém (PSTU, PCB, PCO...), restam
os partidos de centro esquerda e outras siglas menores que muitas vezes
funcionam como legendas satélites de outros partidos ficarem como opção para uma eventual coligação.
Os vereadores eleitos pelo PSOL, Ronaldo (Portel), Anderson (Igarapé-Açu) e o
vice prefeito Carlos Vaz (São Miguel do Guamá) demonstraram-se unânimes na
opinião de que sem uma coligação mais ampla, respeitadas as peculiaridades
locais, as chances de alcançar os mandatos e, consequentemente, o
fortalecimento do PSOL no interior diminuem drasticamente.
Na sua diretriz
política para alianças nas eleições deste ano o PSOL refuta qualquer aliança
com PSDB, DEM, PMDB, PR, PRB, PTB, PSD, PPS, PSC, SD e PP. Por outro lado há a
possibilidade de alianças com PV, PCdoB, PSB, PT, REDE entre outros. Porém,
cada caso será analisado.
PIRABAS
Com cinco
candidaturas em potencial à vereança, obedecidas as diretrizes da nacional e a
conjuntura local, integrantes do partido já iniciaram conversas com outras
legendas para uma eventual coligação proporcional. Até o momento, o PCdoB tem
mostrado interesse na parceria.
Quanto ao majoritário
o partido ainda não tem um nome de consenso para apoiar. Na impossibilidade de
uma coligação majoritária, há quem defenda apenas uma coligação proporcional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.