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Museu Nacional guardava material fóssil da formação Pirabas |
Se o Museu Nacional na quinta da Boa Vista, na zona
norte do Rio de Janeiro e o Museu Paraense Emílio Goeldi foram parceiros em
muitas empreitadas na prospecção do conhecimento científico, então é possível
que fragmentos da história de Pirabas também tenha sofrido a ação do fogo que
destruiu 200 anos do nosso patrimônio científico nacional. Basta lembrar que o
pesquisador Ferreira Penna na segunda metade do século XIX, esteve por esses rincões da Amazônia Atlântica, pois as rochas
cenozóicas que compõem o sítio paleontológico, situado na nossa paradisíaca
Ilha da Fortaleza foram objetos de seus estudos. Daí bateu a curiosidade: e se
de repente, o museu, agora em escombros, guardasse algum exemplar de fóssil da
formação Pirabas?
Pois esse fóssil existe, ou melhor existiu!
Numa pesquisa superficial, foi fácil encontrar no
SETOR DE PALEOVERTEBRADOS, na COLEÇÃO DE TIPOS E FIGURADOS
(8/1997) a catalogação do exemplar de dente de um predador que habitou os mares
de Pirabas: o temível tubarão branco. O exemplar do dente tem 12,5 cm dá a
exata noção do tamanho do animal marinho.
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Fóssil de dente com 12,5 cm pertenceu à espécie de Tubarão branco que habitou o mar de Pirabas. Foto: MPEG |
Ginglymostoma obliquum (Leidy). MN 2644-V. Figurado. Dente lateral. Ilha de Fortaleza, baía de Pirabas, São João de Pirabas,município de Salinópolis, estado do Pará. Formação Pirabas. Mioceno - Silva Santos & Travassos, 1960: 13, fig. texto 6, est. I,fig. 11
http://www.museunacional.ufrj.br/…/DGP_Paleoverte_Colecao-t…
Essa é apenas uma pequena prova de que o Museu
Nacional era o guardião da nossa história quanto país, com produção de
ciência e conhecimento.
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