Exposição apresenta patrimônios
da cidade.
A exposição “A História vai à
praça” realizada na noite de quinta-feira (21) reuniu oito trabalhos apresentados
por discentes do curso de licenciatura em História, da UFPA, polo São João de
Pirabas.
Os trabalhos fazem parte da
avaliação da disciplina História e Educação Patrimonial, ministrada pelo Prof.
Dr. Wesley Katle, numa noite em que cultura, identidade, memória e história
estiveram em um só lugar, extrapolando os muros da academia e aproximando-se da
comunidade.
Por um período de duas horas e
meia os frequentadores da praça da Bandeira puderam visitar os stands e
conhecer a origem, o simbolismo e os aspectos que tornaram personalidades,
objetos, lugares, mitos, fatos e saberes patrimônio material e imaterial do
município. Na exposição foram retratados como patrimônios locais a Berlinda, o
Beiradão, o pescado, a pedra do Rei Sabá, a vida e obra do mestre Tomaz Pinheiro
e “os canarinhos de Pirabas”, o teatro Maria Pajé, o sítio paleontológico e a
festa da gó.
O acadêmico e produtor
comercial Isaias Martins, que participou do grupo que expôs o teatro Maria Pajé
enfatizou que “o evento despertou no público a reflexão e a consciência de que
os temas apresentados são de fato patrimônios locais, e não somente aqueles que
estão nos livros didáticos”.
Ao
visitar o stand da “Berlinda do povo de Pirabas como patrimônio”, as
enfermeiras Maria Nunes e Madalena Veras parabenizaram a iniciativa. Maria
revelou que sempre teve curiosidade em saber a origem da berlinda em formato de
barco. Já a colega de profissão considerou o trabalho de grande importância para
o fortalecimento da memória local.
Com a disciplina concluída, o
coordenador da exposição, professor Wesley Katle ressaltou a importância do
evento. “essa atividade também é uma educação patrimonial, ela faz com que
aqueles que já reconheciam o patrimônio ratifiquem essa ideia de que é um
patrimônio, mas também aqueles que não percebiam alguns desses elementos
apresentados como patrimônio, ou seja, a representação da identidade da cidade,
percebam isso e passem a valorizar” – frisou o docente.
Consciência
Negra
Paralelamente a exposição, o grupo
MAS levou à praça a exibição do documentário “Beneditos” que retrata a devoção ao
santo preto e a marujada de Bragança. O público também prestigiou a
apresentação da roda de tambor de religiosidade afro para celebrar o dia da consciência
Negra.
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