Confraternização encerra atividades da ONG em 2014.
Associados e
colaboradores do Instituto Remar comemoraram na noite de sábado, 20, os dois
anos de existência da ONG e o encerramento das atividades neste ano. A
confraternização aconteceu na residência da presidente da entidade, onde também
funciona a sede provisória do Instituto, que há mais de dois anos vem
desenvolvendo trabalhos com artesões e estudantes sobre a prática da reciclagem
e a reutilização de materiais pets.
Para a gestora da
ONG, Carmem Ceres Araújo, professora de ciências naturais da rede estadual de
ensino, esse foi mais um ano que a entidade teve para se preparar no que diz
respeito às formalidades legais junto aos órgãos da burocracia estatal. A
intenção é trabalhar para que nos próximos anos a ONG esteja apta para disputar
editais públicos e privados para a consecução de seus objetivos.
Enfeites natalinos produzidos por artesões e voluntários da ong. |
Segundo Ceres, apesar
das ações pontuais voltadas para a confecção de produtos à base de material
reciclável, como garrafas pet’s e similares, o Instituto Remar com sua política
de conscientização atingiu seu objetivo. “Hoje é com muita satisfação que vemos
a ideia da reciclagem se multiplicar pela cidade; ideia esta que nasceu com a
confecção das primeiras árvores instaladas nas praças da cidade no ano de 2011”
– comemora a gestora, pelo pioneirismo do Remar neste tipo de trabalho aqui no
município.
Outros pontos
importantes que a gestora ressalta nesses dois anos, é a conquista do reconhecimento
do Instituto Remar como referência ambiental, tanto por parte da sociedade,
quanto de órgãos da administração pública. Esse reconhecimento, inclusive, já
rendeu participações em vários eventos, entre estes, a Agrifal, realizada
anualmente no hangar centro de convenções, na capital paraense. De Igual
importância está a participação da entidade nos conselhos municipais de meio
ambiente (COMDEMA) e do direito da criança e adolescente (CMDCA).
Com os pés no chão,
Ceres revela que atualmente as ações do instituto ainda estão longe daquilo a
que se propõe. Atualmente são ministradas oficinas de artefatos de jornais e de
garrafas pets, corte e costura, customização de roupas e etc. Entre os projetos
futuros da ONG, está a discussão sobre a criação de áreas de preservação
ambiental na área urbana como uma forma de proteger os recursos hídricos ainda
existentes. Na área cultural, vários projetos estão sendo elaborados. Recentemente,
um CD de música gospel interpretado pela cantora juvenil Adriane Carvalho foi
produzido, com grande aceitação do público. “Essa é uma forma de incentivar os
talentos locais” – ressalta Carmem Ceres.
Para o próximo ano, a
ONG articula um maior envolvimento nos segmentos cultural e esportivo, bem como
promover suas oficinas em parcerias com outras entidades da cidade e das áreas
rurais, e assim, contribuir para que outras pessoas assimilem a importância de
adotar novas práticas em favor do meio ambiente.
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