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Crianças atendidas pela escolinha Fenômenos |
Apesar de muitos
cronistas e entendidos no assunto dizerem que o futebol brasileiro está
passando por uma crise, muitas inciativas em prol da maior paixão nacional
estão sendo realizadas Brasil a fora. Entre elas estão as escolinhas de
futebol, fruto do trabalho incansável e da abnegação de alguns desportistas que
veem o esporte como um instrumento de inclusão social para crianças e
adolescentes, afastando-os da situação de vulnerabilidade social.
Mesmo na maioria das
vezes sem contar com o apoio institucional do poder público ou privado, os
atores sociais não medem esforços para contribuir com a futura formação dos
pequenos atletas, que, se não tornarem-se atletas profissionais para atuar nos
grandes clubes do nosso futebol, com certeza terão a possibilidade de seguirem
outras carreiras profissionais, além de bons cidadãos, a partir da disciplina,
orientação e do incentivo que recebem durante os treinamentos nos campinhos de
terra batida. É assim que pensa o funcionário público e desportista Agnaldo
Lisboa (40), que nas horas vagas dedica seu tempo ensinando os primeiros
fundamentos do esporte bretão que se popularizou no Brasil.
Agnaldo Lisboa, que
também é ex maratonista, atualmente treina 55 crianças na faixa etária de 9 a
13 anos, preparando-os para os certames realizados pela liga municipal.
Esse trabalho
iniciado em agosto do ano passado já vem dando resultado, pois os times da
escolinha Fenômeno, equipes I e II se enfrentaram em uma das semifinais do primeiro
campeonato sub 13 socity realizado pela prefeitura de Pirabas. Agora o Fenômeno
I enfrentará o Bonsucesso na grande final, no próximo dia 25, campo do Sítio
Livramento.
Outras escolinhas,
assim como os Fenômenos, também se destacam na formação de atletas, como a
Yeshua/Malak, Gooden Boys, Praça entre outros que no embalo das ações
futebolísticas iniciam processo de formação.
Enquanto a CBF não
tira do papel o seu planejamento para dar novos rumos ao futebol brasileiro aos
moldes da reestruturação do futebol alemão, nossos futuros jogadores continuarão
sendo descobertos nos campinhos de pelada por “olheiros” que muitas vezes nem
possuem o olhar profissional “financeiro” do mercado futebolístico.
Foto: Escolinha Fenômeno
Arte: Moriah Oliveira
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