POLÍCIA. Assaltantes são capturados pela polícia na ilha da Fortaleza

Momento da chegada dos meliantes

Uma ação policial ‘cinematográfica’ chamou a atenção dos moradores e mobilizou equipes das polícias civil e militar, além do corpo de bombeiros, inclusive com o uso de uma aeronave que realizou voos rasantes durante a manhã desta sexta-feira (04) a procura dos meliantes que cometeram um assalto na vila de Boa Vista, município de Quatipuru, na quinta-feira (03), onde chegaram a trocar tiros com a polícia.

Segundo informações a trupe havia roubado uma carga de “grude” avaliada em 40 mil reais. Após o assalto, o bando fugiu aproveitando-se da vasta área de mangue e furos que dão acesso às praias de São João de Pirabas e refugiaram-se numa casa de praia na ilha da Fortaleza, onde fizeram o caseiro de refém. Foi nesta casa de propriedade de um clube ecológico que quatro integrantes do bando foram capturados pelas equipes policiais.

Neia, Mara, Miau e Foguinho

Durante toda a manhã várias informações desencontradas circulavam pela cidade, umas inclusive davam conta da morte de todos os meliantes envolvidos no assalto, o que levou muitos curiosos a área portuária da cidade para constatarem as especulações que não paravam de chegar a todo o momento. Por volta das 13h30 sob os olhos de centenas de pessoas na rampa da orla do beiradão, a polícia militar conduziu os quatro elementos à viatura policial e levados para a delegacia de polícia, que ficou cercada de curiosos.

Armas usadas no assalto e na troca de tiros com a polícia

Na ação policial foram capturados os nacionais Samuel Alves da Silva “Foguinho”, (foi atingido no maxilar chegando a perder alguns dentes), Yasmara Rayanny da Silva Brandão (Mara) Valgnéia Neves Costa da Silva (Neia) e Alessandro de Jesus da Piedade Coutinho, vulgo “Miau”. As mulheres foram presas por darem suporte levando alimentos e remédios para fazer curativos nos comparsas feridos. Na delegacia a polícia apresentou duas armas de fogo usadas pelos bandidos. Até o fechamento da matéria, outro integrante, Ronildo da Costa de Oliveira, vulgo “Tonico”, mesmo com um dos braços baleado, conseguiu escapar e ainda estava foragido.