sexta-feira, 26 de abril de 2013

Educação. Paralisação Nacional


Trabalhadores de Pirabas aderem à paralisação nacional

Por 43 votos a favor, 2 abstenções e nenhum voto contra, o trabalhadores da educação em Pirabas aderiram à paralisação nacional, em assembleia realizada na noite de quarta-feira (24) na sede do Sintepp.
Na manhã seguinte, usando faixas e apitos, intercalando discursos em favor das reivindicações propostas pela categoria e a conhecida música do Legião Urbana “Que país é esse?” os trabalhadores saíram em passeata de frente a sede do Sintepp, passando pelas escolas Dircélia Koury Palmeira e Guajarina Menezes, onde pretendiam entregar os panfletos explicativos sobre a paralisação aos colegas de trabalho que se encontravam nas unidades de ensino. Porém, segundo os manifestantes, encontraram as escolas com os portões fechados, o que impossibilitou a entradas dos profissionais.
A passeata teve continuidade até o prédio da prefeitura municipal, onde também encontraram as portas fechadas. Após alguns minutos, a gestão aceitou conversar com uma comissão formada pelos manifestantes.
Além das propostas a nível nacional, como o aumento dos percentuais para investimentos na área, como por exemplo, a destinação de 50% dos recursos obtidos com a exploração do pré-sal, a categoria também fez suas reivindicações a nível local. Em conversa com o secretário de planejamento e gestão, Jaime Gilberto, os profissionais reprovaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo municipal de R$ 55,37 e exigiram ainda, melhorias nas condições de trabalho dos profissionais em educação, considerando a defasagem do atual do PCCR.
Na conversa com Jaime Gilberto, também foram colocadas em pauta o abono da falta pelo dia de paralisação  o cumprimento da hora atividade após o horário de expediente, como havia anunciado a secretária Anaide Maia em reunião anterior, e a formação de uma comissão para discutir o PCCR.
Ao ouvir as reivindicações, o secretário garantiu à comissão de representantes que não haveria retaliações aos manifestantes, como foi especulado na noite anterior, inclusive com a garantia de que as faltas seriam abonadas pelo dia de paralisação. Sobre a obrigatoriedade do cumprimento da hora atividade, os profissionais não mais precisarão cumprir horário após as aulas, segundo afirmou o secretário. Com relação ao PCCR o governo prometeu receber uma comissão designada pelo sindicato para analisar o atual texto do plano, considerado ultrapassado pela categoria.
   Como parte das reivindicações, o Sintepp solicitou ainda a melhoria nas condições de trabalho nas escolas das zonas urbana e rural; redução da carga horária aos profissionais do corpo de apoio; qualidade na merenda escolar; melhoria na qualidade do transporte escolar e segurança nos ramais.
    Aproximadamente 100 pessoas participaram da passeata. O governo prometeu junto com a comissão do Sintepp fazer a revisão do PCCR. 



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