domingo, 13 de novembro de 2016

Paralização Nacional. SINTEPP reúne profissionais da educação para discutir os “pacotes de maldades” de Temer na PEC 55.



Categoria compareceu em grande número à assembleia.

No dia nacional de paralização o Sintepp subsede Pirabas realizou uma grande assembleia onde foram discutidas as medidas propostas pelo governo de Michel Temer para superar a crise, que na opinião dos sindicalistas, se aprovadas, comprometerão os investimentos em áreas prioritárias como saúde e educação.
Sindicalistas e autoridades políticas participaram do evento
A assembleia ocorrida no auditório do Salão Paroquial na manhã de sexta-feira (11) contou com a participação de um público de aproximadamente 300 pessoas, em sua grande maioria de filiados. Segundo a coordenadora geral do Sintepp local Cláudia Antônia, o momento é de prestar esclarecimentos à categoria. “enquanto profissionais e cidadãos temos a necessidade de conhecermos de que forma essas medidas impactarão nossas vidas, e o nosso sindicato tem por obrigação prestar esclarecimentos aos nossos filiados e a sociedade em geral” – disse a sindicalista na abertura da assembleia.
Tiago Barbosa e Jonner Vieira foram palestrantes no evento
A aprovação da PEC 241 pela câmara dos deputados, posteriormente transformada em PEC 55 ao tramitar no senado federal, foi a principal pauta  discutida na assembleia sendo esclarecidos aos filiados de como o sistema de educação pública no país será impactado caso venha a se confirmar a aprovação da proposta. A PEC 241 propõe mudanças na constituição de 1988 tendo como principal medida o congelamento dos investimentos em serviços públicos essenciais a população durante 20 anos, o que para o sindicalista Tiago Barbosa representa o fim de programas estratégicos voltados para a promoção da pesquisa, do ensino e extensão e, consequentemente, o sucateamento das universidades públicas, o que comprometerá o desenvolvimento do conhecimento científico e a soberania do país.
Os sindicalistas também esclareceram ainda pontos polêmicos sobre a reforma do ensino médio e a teoria da escola sem partido, entendido pelos profissionais da educação como um esforço de grande parte da classe política e das elites do país em manter a população alienada, sem o direito à reflexão e compreensão da conjuntura político-social em que está inserida. Nas entre linhas e é isso que se pretende com a reforma do ensino médio sem a obrigatoriedade de disciplinas importantes como sociologia, filosofia, educação física e artes, argumentou Jonner Vieira.
Com relação à previdência social a advogada do Sintepp Camila Nascimento prestou esclarecimentos aos filiados sobre as mudanças em curso no que tange a aposentadoria com a reformar que o governo pretende realizar.
No âmbito da política local a assembleia através de abaixo assinado enviará a câmara de vereadores requerimento que solicita em regime de urgência o encaminhamento ao plenário da casa a reformulação da lei nº 331/91 que trata do regime jurídico único dos servidores municipais, no intuito de estabelecer novas vantagens e garantias trabalhistas. No entendimento do Sindicato a redação da lei em vigência agride direitos constitucionais como a perda do direito de férias ao gozar do direito da licença prêmio.   
Durante a assembleia muitos profissionais revezaram-se nos discursos demonstrando preocupação diante das propostas pretendidas pelo governo.
A assembleia contou com a participação da secretária municipal de educação Antônia Andreia Souza e da vereadora Luciana Carneiro que foram solidárias a preocupação da classe.  





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