segunda-feira, 2 de julho de 2018

Assembleia de Deus faz preparativos para comemorar 87 anos.


Servindo a Deus na obediência

A mais antiga e tradicional das igrejas evangélicas da cidade, a Assembleia de Deus do Templo Central, situada à praça da Bandeira, estará completando mais um ano de ministério em Pirabas. A denominação pentecostal filiada à convenção de ministros das assembleias de Deus do estado do Pará – COMIEADEPA/CGADB, prepara uma grande programação para comemorar os seus 87 anos de trabalho missionário, no próximo final de semana nos dias 06, 07 e 08 de julho.
Além da confraternização dos departamentos, Círculo de Oração “Monte Sião”, Grupo de Percussão “Guerreiras na Fé”, Conjunto Jovem “Harmonia Celeste”, Banda “Som de Adoradores” e o Conjunto “Infantil Raios de Luz”, no dia 06 acontecerá o encontro de obreiros, onde estão sendo aguardados aproximadamente 500 pastores e lideranças da AD na região.

História
Ao fundo o 2º templo da AD e a antiga casa pastoral, Idesp 1990 
Os relatos dos moradores mais antigos, incluindo pessoas que não fazem parte da denominação reportam-se à família de Felipe Paixão como sendo os primeiros pentecostais assembleianos em Pirabas por intermédio do trabalho evangelístico da igreja da vila de Pariquis, sob a liderança do dirigente Francisco “Cassaco” Menezes, no ano de 1931.
Ainda segundo esses relatos, um integrante da família converteu-se à doutrina pentecostal quando este visitava amigos e familiares, na vila de Pariquis. À pedido do recém-convertido, logo foi organizada uma expedição para que o evangelho fosse apresentado aos demais integrantes do clã. Coube a Francisco Cassaco (apelido herdado dos tempos em que trabalhou na EFB), a realização do primeiro culto oficial da Assembleia de Deus em São João de Pirabas que se tem conhecimento, num sítio denominado “Bom Intento”, onde hoje está localizada a vila da Proévea, de propriedade Felipe Paixão onde junto com a esposa e filhos aceitaram a Jesus convertendo-se a mensagem pentecostal trazida ao Brasil por Berg e Vigren vinte anos antes, em Belém do Pará.   

Os desafios
O ambiente para a pregação do evangelho não era nada amistoso, relembra Raimundo Pereira (Já falecido) antigo morador de Pirabas, então vila de Maracanã, que à época tinha 11 anos de idade e disse ter presenciado várias situações de hostilidades aos novos crentes. “Havia uma forte e até violenta reação por parte dos católicos. Os homens agrediam mesmo; depois de um tempo, viram que num iam conseguir nada, largaram os crentes de mão”. Situação que foi referendada por Tibúrcio Santa Brígida (já falecido) que afirmou em certa ocasião que se viu obrigado  a fazer uma intervenção à base da força física pra expulsar os descrentes que apedrejavam a pequena cabana, onde os pentecostais oravam. “Sô mano, aí eu tive que passar a mão num porrete e meter no lombo dos cabras (risos)... num ia deixar eles baterem na minha velha” relatou às gargalhadas ao lembrar do episódio em entrevista concedida ao blog em 2012, referindo-se à sua esposa Filomena Santa Brígida que participava da reunião. Esta que é considerada por muitos como um dos expoentes de fé e amor ao evangelho na igreja de Pirabas.
Atualmente a igreja é presidida pelo pastor Elson Rodrigues de Lima (ao centro, na primeira fila). Possui aproximadamente 2 mil membros que frequentam a sede e suas congregações.


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