sábado, 8 de novembro de 2025

ESCOLA DOM BOSCO CELEBRA OS 124 ANOS DE SALINAS COM IMPORTANTE EVENTO CULTURAL.

 

Alunos do terceiro ano da escola Dom Bosco, em Salinópolis, participaram de evento alusivo aos 124 anos de criação do município, e para comemorar a data a escola promoveu uma programação que agregou o passado, o presente e as expectativas de futuro que especulam para a cidade.


O evento intitulado “SALINÓPOLIS: 124 ANOS CELEBRANDO A DIVERSIDADE E A CULTURA LOCAL foi realizado nos períodos da manhã e tarde, no auditório da casa da cultura que recebeu um bom público para as palestras com autores e produtores de cultura locais, exposição de fotografias e pinturas que retrataram as transformações pelas quais a cidade passou no decorrer dos anos.

Entre os convidados os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as obras literárias de Dicão Ferreira, que além dos livros lançados retratando a cidade em verso e prosa, também presenteou o público com suas artes visuais, resgatando em suas pinturas a memória de uma cidade que ficou no passado, criando um sentimento de nostalgia em quem vivenciou aquela época. A cidade de Salinas, para Dicão Ferreira inspira as pessoas a fazerem arte. “Quem não canta escreve, quem não escreve canta, quem não faz nada disso, dança”. “Foi observando o ambiente natural que o hino de Salinas foi composto por Antonieta Serra Freire, que usou elementos que tipificam a cidade” - disse o cronista ao conceder entrevista à imprensa.  

Outro palestrante de destaque foi o historicista Maurício Botelho, pesquisador da historicidade salinopolitana e conhecedor de nuances que ajudam a reconstituir um passado que muitos ainda desconhecem, passado este que vem sendo desvendado com a atuação de Botelho nas redes sociais onde publica suas pesquisas. Botelho também é considerado por muitos como um dos guardiões da memória local.

Os alunos ainda tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho de novos produtores de cultura que atuam nas áreas da fotografia, música, literatura entre outros tipos de artes que visam o empoderamento da sociedade, especialmente jovens, negros e mulheres na busca pela da cidadania. Nesse novo movimento cultural estão nomes como o da escritora Amanda Souza, o produtor Elder Yoshida, a fotógrafa Jamile Correa, a historiadora Marta Vieira e o poeta e agitador cultural Ramsés.

Fruto da nova geração de salinopolitanos, a estudante Nicole Fontel se mostrou interessada em conhecer mais sobre a história de Salinas e tal interesse se deu após a leitura dos livros de Dicão Ferreira, revelou a discente, que atuou como moderadora nas palestras.

O encontro que uniu gerações e proporcionou a troca de conhecimento entre alunos e palestrantes foi idealizado pela professora Carmem Ceres, que contou com a colaboração das professoras Adriane Teixeira e Lilian Garcia e apoio dos alunos, equipe gestora da escola e UFPA.

Para Carmem Ceres “esse é o espaço que a sociedade é convidada a refletir, conhecer suas origens e se reconhecer como agentes da história, fortalecendo a identidade e o sentimento de pertencer ao lugar. E assim a escola trabalha a autoestima da comunidade e valoriza a sua cultura” – enfatizou a educadora.

 

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