segunda-feira, 5 de março de 2012

Dia de campo atrai produtores da região nordeste para a fazenda do Nim.






A fazenda do Nim no município de São João de Pirabas promoveu no dia 10 de fevereiro, o seu primeiro dia de campo no ano de 2012. O evento foi prestigiado por políticos, gestores e técnicos de órgãos públicos, empresários, produtores familiares e representantes de entidades ligadas ao setor de produção de 16 municípios que integram a regional da Emater/ Capanema e mais o município de Conceição do Araguaia.
Na programação oferecida pela direção da fazenda, os participantes do intercâmbio assistiram palestras sobre as atividades desenvolvidas no empreendimento e visitaram as estações de produção e beneficiamento do nim, entre outros produtos à base de essências florestais. A última estação visitada foi a de criação e engorda do pirarucu, uma das especialidades da propriedade pertencente ao empresário Sérgio Lindemann que há mais cinco anos se dedica à produção em cativeiro do maior peixe de água doce do mundo.
Segundo o supervisor regional da Emater, o dia de campo promovido pela fazenda é a oportunidade de socializar a proposta de aumentar a eficiência produtiva das atividades econômicas da região, seja no ramo do extrativismo com a coleta de vegetais, seja com a pesca artesanal ou a psicultura, evitando o desperdício e gerando alternativa de renda para as comunidades. Eiras citou como exemplo, o caso do pirarucu, espécie nativa da Amazônia. “Apenas a carne, que corresponde 60% do peixe é utilizada, enquanto que os subprodutos como vísceras, ossos, escamas e pele, geralmente desperdiçadas, agregariam muito mais valor ao produto se fossem transformados em rações e adubo orgânico, matéria prima para artesanato e confecção de calçados, acessórios e vestuários, respectivamente” – Explicou.
Para se ter uma idéia do alto valor comercial dos subprodutos que é desperdiçado pelo caboclo amazônida, ainda segundo Eiras, em qualquer fábrica de calçado, uma bota de pele de pirarucu pode custar entre 4 e 15 mil reais.
A industrialização de vegetais é outra atividade desenvolvida pela fazenda, como a fabricação de produtos derivados do nim e do noni (espécies originárias da Ásia), e de essências florestais da região como o pracaxí, murumuru, andiroba e outros. Segundo informações do gerente Romeu Navarro, a fazenda tem atualmente 166 mil pés de nim, que serve para a produção de pó e concentrado, usados na pecuária e agricultura orgânica, além dos controladores biológicos que inibem a proliferação de mais de quatrocentos tipos de insetos sem agredir o meio ambiente. A produção da fazenda não para por aí, conhecido pelo alto poder medicinal, o suco do noni começa a ser consumido por um número cada vez maior de pessoas, utilizado para o tratamento de inflamações, tumores, esgotamento físico e como energético.
Romeu explica que gradativamente os sucos, sabonetes, velas, inseticidas, repelentes, óleos e demais produtos da fazenda começam a ganhar consumidores no mercado paraense. Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e principalmente São Paulo, são os grandes centros consumidores.
Eiras e Romeo Navarro avaliaram positivamente a realização do evento para a divulgação do modelo de produção sustentável que vem sendo desenvolvido pela empresa.
Serviços: Fazenda do Nim - Rodovia PA 440, km 10 – Zona Rural, CEP 68719-000 - São João de Pirabas / PA – Contatos: (91) 3423-1387 / 9907-7708 / Site: www.preservamundi.com.br E-mail: Sergio@preservamundi.com.br

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