sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A História vai à Praça


Exposição apresenta patrimônios da cidade. 

A exposição “A História vai à praça” realizada na noite de quinta-feira (21) reuniu oito trabalhos apresentados por discentes do curso de licenciatura em História, da UFPA, polo São João de Pirabas.

Os trabalhos fazem parte da avaliação da disciplina História e Educação Patrimonial, ministrada pelo Prof. Dr. Wesley Katle, numa noite em que cultura, identidade, memória e história estiveram em um só lugar, extrapolando os muros da academia e aproximando-se da comunidade.

Por um período de duas horas e meia os frequentadores da praça da Bandeira puderam visitar os stands e conhecer a origem, o simbolismo e os aspectos que tornaram personalidades, objetos, lugares, mitos, fatos e saberes patrimônio material e imaterial do município. Na exposição foram retratados como patrimônios locais a Berlinda, o Beiradão, o pescado, a pedra do Rei Sabá, a vida e obra do mestre Tomaz Pinheiro e “os canarinhos de Pirabas”, o teatro Maria Pajé, o sítio paleontológico e a festa da gó.

O acadêmico e produtor comercial Isaias Martins, que participou do grupo que expôs o teatro Maria Pajé enfatizou que “o evento despertou no público a reflexão e a consciência de que os temas apresentados são de fato patrimônios locais, e não somente aqueles que estão nos livros didáticos”.

  Ao visitar o stand da “Berlinda do povo de Pirabas como patrimônio”, as enfermeiras Maria Nunes e Madalena Veras parabenizaram a iniciativa. Maria revelou que sempre teve curiosidade em saber a origem da berlinda em formato de barco. Já a colega de profissão considerou o trabalho de grande importância para o fortalecimento da memória local.

Com a disciplina concluída, o coordenador da exposição, professor Wesley Katle ressaltou a importância do evento. “essa atividade também é uma educação patrimonial, ela faz com que aqueles que já reconheciam o patrimônio ratifiquem essa ideia de que é um patrimônio, mas também aqueles que não percebiam alguns desses elementos apresentados como patrimônio, ou seja, a representação da identidade da cidade, percebam isso e passem a valorizar” – frisou o docente.

Consciência Negra
Paralelamente a exposição, o grupo MAS levou à praça a exibição do documentário “Beneditos” que retrata a devoção ao santo preto e a marujada de Bragança. O público também prestigiou a apresentação da roda de tambor de religiosidade afro para celebrar o dia da consciência Negra.


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