sábado, 20 de junho de 2015

Escolinhas. O resgate do nosso futebol



Crianças atendidas pela escolinha Fenômenos

Apesar de muitos cronistas e entendidos no assunto dizerem que o futebol brasileiro está passando por uma crise, muitas inciativas em prol da maior paixão nacional estão sendo realizadas Brasil a fora. Entre elas estão as escolinhas de futebol, fruto do trabalho incansável e da abnegação de alguns desportistas que veem o esporte como um instrumento de inclusão social para crianças e adolescentes, afastando-os da situação de vulnerabilidade social.

Mesmo na maioria das vezes sem contar com o apoio institucional do poder público ou privado, os atores sociais não medem esforços para contribuir com a futura formação dos pequenos atletas, que, se não tornarem-se atletas profissionais para atuar nos grandes clubes do nosso futebol, com certeza terão a possibilidade de seguirem outras carreiras profissionais, além de bons cidadãos, a partir da disciplina, orientação e do incentivo que recebem durante os treinamentos nos campinhos de terra batida. É assim que pensa o funcionário público e desportista Agnaldo Lisboa (40), que nas horas vagas dedica seu tempo ensinando os primeiros fundamentos do esporte bretão que se popularizou no Brasil.

Agnaldo Lisboa, que também é ex maratonista, atualmente treina 55 crianças na faixa etária de 9 a 13 anos, preparando-os para os certames realizados pela liga municipal.
  
Esse trabalho iniciado em agosto do ano passado já vem dando resultado, pois os times da escolinha Fenômeno, equipes I e II se enfrentaram em uma das semifinais do primeiro campeonato sub 13 socity realizado pela prefeitura de Pirabas. Agora o Fenômeno I enfrentará o Bonsucesso na grande final, no próximo dia 25, campo do Sítio Livramento.

Outras escolinhas, assim como os Fenômenos, também se destacam na formação de atletas, como a Yeshua/Malak, Gooden Boys, Praça entre outros que no embalo das ações futebolísticas iniciam processo de formação.

Enquanto a CBF não tira do papel o seu planejamento para dar novos rumos ao futebol brasileiro aos moldes da reestruturação do futebol alemão, nossos futuros jogadores continuarão sendo descobertos nos campinhos de pelada por “olheiros” que muitas vezes nem possuem o olhar profissional “financeiro” do mercado futebolístico.

Foto: Escolinha Fenômeno
Arte: Moriah Oliveira    
  


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